O Código Fiscal de Operações e Prestações (CFOP) é um elemento essencial para a correta emissão de notas fiscais em qualquer atividade comercial, especialmente no e-commerce. Escolher qual CFOP usar para e-commerce evita problemas fiscais, reduz riscos de autuação e garante a regularidade das transações.
Neste artigo, explicaremos qual CFOP usar para e-commerce, destacando as principais classificações e suas aplicações.
O que é CFOP e por que ele é importante no e-commerce?
O CFOP é um código numérico de quatro dígitos que identifica a natureza da circulação de mercadorias ou prestação de serviços. Por isso, saber qual CFOP usar para e-commerce determina a tributação incidente sobre cada operação e é essencial para:
- Emitir notas fiscais corretamente;
- Apurar os impostos devidos (ICMS, IPI, PIS, Cofins, entre outros);
- Garantir conformidade com a legislação fiscal;
- Evitar penalizações por erro no preenchimento da NF-e.
No e-commerce, a escolha correta do CFOP é ainda mais crítica, pois as transações podem envolver diferentes estados, regimes tributários e modalidades de venda (venda direta ao consumidor, marketplace, dropshipping, entre outros).
Como escolher o CFOP correto no e-commerce?
A escolha do CFOP depende do tipo de operação realizada. Veja os principais cenários e qual CFOP usar para e-commerce em cada situação:
Vendas dentro do mesmo estado
Para vendas realizadas dentro do mesmo estado, o CFOP a ser utilizado depende do tipo de cliente:
- Consumidor final: 5.102 (Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros);
- Empresa contribuinte do ICMS: 5.101 (Venda de produção do estabelecimento).
Vendas para outros estados
Quando o comprador está em outro estado, os códigos mudam:
- Consumidor final: 6.102;
- Empresa contribuinte do ICMS: 6.101.
Nesses casos, pode haver diferença na tributação do ICMS interestadual, exigindo o recolhimento do DIFAL (Diferencial de Alíquota do ICMS).
Vendas para o exterior
Além disso, no caso de exportação de produtos, o CFOP a usar para e-commerce neste caso é 7.101 (Venda de produção do estabelecimento destinada ao exterior). Isso porque essa operação costuma ser isenta de tributos, desde que haja comprovação da exportação.
Devolução de mercadorias
Contudo, caso o cliente devolva o produto, a empresa deve emitir uma nota fiscal de entrada utilizando os CFOPs correspondentes:
- Dentro do estado: 1.202 (Devolução de venda de mercadoria adquirida de terceiros);
- Fora do estado: 2.202 (Devolução de venda para outro estado);
- Exportação: 3.201 (Devolução de mercadoria destinada ao exterior).
Dropshipping
Por outro lado, no modelo de dropshipping, o fornecedor emite a nota fiscal diretamente para o consumidor final. O CFOP a usar para e-commerce neste caso varia de acordo com a localização do comprador e a natureza da mercadoria, mas geralmente é utilizado 6.102 ou 6.103.
Consequências da escolha errada do CFOP

No entanto, o uso incorreto do CFOP pode trazer diversas complicações para o e-commerce, como:
- Pagamento incorreto de tributos;
- Autuações e multas fiscais;
- Problemas na emissão da NF-e;
- Dificuldades no cumprimento das obrigações acessórias.
Conclusão
Em resumo, a escolha do CFOP correto é fundamental para a regularidade fiscal do e-commerce. Cada tipo de operação exige um código específico, impactando diretamente na tributação e na conformidade da empresa.
Ou seja, saber qual CFOP usar para e-commerce é essencial para evitar complicações tributárias e otimizar a gestão fiscal.
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